Leve seus filhos a encontrar os grandes motivos para serem felizes nas pequenas coisas.
Uma pessoa emocionalmente superficial precisa de grandes eventos para ter prazer,
uma pessoa profunda encontra prazer nas coisas ocultas, nos fenômenos aparentemente imperceptíveis: no movimentos das nuvens, no bailar das borboletas, no abraço de um amigo,
no beijo de quem ama, num olhar de cumplicidade, no sorriso solidário de um desconhecido.
Felicidade não é obra do acaso, felicidade é um treinamento.
Treine as crianças para serem excelentes observadoras. Saia pelos campos ou pelos jardins, faça-as acompanhar o desabrochar de uma flor e descubra juntamente com elas o belo invisível. Sinta com seus olhos as coisas lindas que estão ao seu redor.
Leve os jovens a enxergar os singelos momentos,
a força que surge nas perdas,
a segurança que brota no caos,
a grandeza que emana dos pequenos gestos.
As montanhas são formadas por ocultos grãos de areia.
As crianças serão felizes se aprenderem a contemplar o belo nos momentos de glória
e de fracassos, nas flores das primaveras e nas folhas secas do inverno.
Eis o grande desafio da educação da emoção!
Para muitos, a felicidade é loucura dos psicólogos, delírios dos filósofos, alucinação dos poetas. Eles não entenderam que o segredo da felicidade se esconde nas coisas simples e anônimas,
tão distantes e tão próximas deles.
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