Respire suave e profundamente...
E com plena atenção na respiração, procure se libertar de seus pensamentos e sentimentos...
Vamos entender hoje as raízes da escravidão...
Para ser totalmente livre, a pessoa precisa estar absolutamente consciente, pois nosso cativeiro está enraizado na nossa inconsciência.
O cativeiro não vem de fora. Ninguém pode impedi-lo de ser livre.
Você pode até ser destruído, mas a menos que você deixe, a sua liberdade não pode ser tirada de você.
Perceba que é sempre o seu desejo de não ser livre que tira a sua liberdade.
É o seu desejo de ser dependente, o seu desejo de negar a responsabilidade de ser você mesmo, que faz de você uma pessoa sem liberdade.
No momento em que a pessoa assume a responsabilidade por si mesma...
E lembre-se de que isso não é um mar de rosas, existem espinhos também.
As rosas são contrabalançadas pelos espinhos, os dias pelas noites, os verões pelos invernos...
A vida mantém o equilíbrio entre os opostos.
Assim, uma pessoa que esteja pronta para aceitar a responsabilidade por ela mesma, com todas as belezas, amarguras, alegrias e aflições, pode ser livre.
Só uma pessoa assim pode ser livre.
Então, viva isso com toda a sua agonia e em todo o seu êxtase – ambos são seus. O êxtase não pode vir sem agonia, a vida não pode existir sem a morte e a alegria não pode existir sem a tristeza.
É assim que as coisas são – não se pode fazer nada a respeito. Essa é a própria natureza das coisas.
Então aceite a responsabilidade por ser como é, com tudo o que você tem de bom e com tudo o que tem de ruim, com tudo o que tem de belo e com tudo o que não é belo.
Nessa aceitação, ocorre uma transcendência e você se torna livre.
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