Frágil como cristal, A gota se desequilibra, desenrolando-se no espaço palpitante que desce e sobe e sobe e desce,
numa explosão de cataratas de luz presas, fio a fio, no equilíbrio inconstante da eterna epifania inacabada que se chama Vida...
Então, porque a gota goteja, é chegada a hora de espalhar as sementes
Escorrendo-as, uma a uma, no coração da terra sedenta....
A página começa a desdobrar-se porque novos tempos virão
Plenos de outros caminhos, outras sedes, outras fomes, outros alimentos, outras águas, outras chamas,
na quintessência da luz fosforescente, berço de todas as florações...
Na alma da terra, se retorce o futuro.
De: Olga Tereza Pissetti Machado
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