Uma relação é como uma planta que se cultiva diariamente. É preciso sempre regá-la para que ela se sinta renovada. Conversar com ela para que ela se sinta importante. Levá-la ao Sol para que se sinta iluminada. Arejá-la para que ela não se sinta sufocada. Do contrário, mesmo que exista o seu imenso esforço em querer vê-la crescer e dar frutos, seu destino sempre será a morte.
E a mais nobre atitude neste cenário se encontra na sua aceitação de que você não querendo cuidar ou não sendo mais possível à ela continuar crescendo em seu jardim, que você nunca seja egoísta ao ponto de não permiti-la a liberdade de crescer em outros jardins, mas sempre adubando novamente a sua própria terra e preparando-a para a chegada de novas plantas, e assim você terá a oportunidade de cuidar de uma forma melhor, diferente e mais consciente, perante a experiência que você adquiriu.
O que diferencia as relações humanas não é sua intensidade ou seu tipo, mas sim os cuidados de cada um perante o outro lado. Essa é a diferença entre a vida e a morte de uma relação. O problema nas relações é quando se instala a insistência em querer continuar cultivando ou prendendo em um solo árido, uma planta que não tem como dar mais frutos.
Ricardo Prado
Nenhum comentário:
Postar um comentário