quinta-feira, 10 de abril de 2014

O perdão




Perdoar é difícil porque não pressupões reciprocidade, tampouco deve se vincular a escancaradas ou tímidas demonstração de arrependimentos justamente por uma razão: Não perdoo para o outro, mas para mim.

 É o perdão que me liberta do corrosivo sentimento de ter si injustiçado, vítima de qualquer coisa, ainda que de fato eu tenha sido ofendido.

Estou falando sobre um passo além, sobre uma perspectiva acima, sobre um olhar transcendente que não pode se condicionar a nenhum tipo de expectativa, deixando-se sequestrar  na dependência de que, antes que eu perdoe, o outro me peça perdão.

Arrepender-se, pedir perdão, tomar consciência da ofensa é importante para o ofensor, isso o libertará do peso do ato, ainda que porventura tenha de pegar pelo que fez. No entanto, meu perdão só será genuíno se, quando o arrependido chegar, antes ele já estiver sido perdoado por mim.

Não é fácil   e talvez por isso seja um exercício tão profundo e tão pouco praticado. 
Experimente! 

Do Livro - Mensagens que chegam pela manhã 


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