A história da humanidade é, como tudo dentro de uma visão realmente espiritualista, a manifestação do espírito. Steiner formulou interessantíssimas explicações para eventos históricos baseadas em suas percepções espirituais conscientes, usando os conceitos da constituição humana que ele introduziu.
O que nos interessa aqui é a explicação que Steiner dá de algumas mudanças históricas, verdadeiras descontinuidades, que ele constatou serem devidas ao início da plena manifestação de cada um dos 3 membros da alma. Segundo ele, esses membros passaram a manifestar-se sucessivamente a partir de épocas razoavelmente precisas, e sua repentina manifestação é que ocasionou as mudanças históricas que passaremos a localizar. Vamos começar pela manifestação do constituinte da alma que foi desenvolvido em último lugar, e retrocederemos paulatinamente passando pelos outros dois.
O que nos interessa aqui é a explicação que Steiner dá de algumas mudanças históricas, verdadeiras descontinuidades, que ele constatou serem devidas ao início da plena manifestação de cada um dos 3 membros da alma. Segundo ele, esses membros passaram a manifestar-se sucessivamente a partir de épocas razoavelmente precisas, e sua repentina manifestação é que ocasionou as mudanças históricas que passaremos a localizar. Vamos começar pela manifestação do constituinte da alma que foi desenvolvido em último lugar, e retrocederemos paulatinamente passando pelos outros dois.
3.1 O advento da alma da consciência
Esse advento deu-se no início do século XV. É por isso que aconteceu uma verdadeira descontinuidade na evolução cultural humana, representada pelo súbito aparecimento de um interesse científico pela natureza, por exemplo com Copérnico (1473-1543), Galileu (1564-1642) e Kepler (1564-1642), os descobrimentos geográficos, a arte renascentista, em particular, a perspectiva geométrica – que oficialmente começa com Brunelleschi (1377-1446; veja-se o magnífico livro de Arthur Zajonc Catching the Light – The Entwined History of Light and Mind. New York: Bantam, 1995) e o súbito interesse em se registrar a autoria de obras de arte (como, por exemplo o conhecido monograma que Albrecht Dürer gravava em seus quadros e gravuras), etc.
Antes do século XV, o ser humano não tinha um afastamento suficiente em relação ao seu exterior, a ponto de investigá-lo cientificamente. Por exemplo, olhando-se para o céu ensolarado, claramente vê-se o Sol movendo-se durante o dia. É preciso muito isolamento pessoal em relação a essa impressão tão forte, é preciso ter muita capacidade de abstração em relação à realidade, para imaginar que, durante um dia, a Terra está girando em torno de seu eixo, e que o Sol está fixo em relação às estrelas.
É interessante notar que Copérnico formulou seu sistema heliocêntrico simplesmente para facilitar o cálculo de eclipses (isto é, uma atividade abstrata). Colocando o Sol no centro do sistema planetário, em lugar da Terra, ele simplesmente diminuiu o número de epiciclos, que eram círculos imaginários traçados pelos planetas durante sua suposta trajetória circular – seja em torno da Terra ou em torno do Sol –, círculos esses cujos centros não continham nada. Kepler (1571-1630), por seu lado, relutou muito em abandonar a tradicional ideia de que todos os movimentos planetários deveriam ser circulares, e adotar as órbitas elípticas que acabaram com os epiciclos, e só explicadas mais tarde, em 1687, pela teoria da gravitação de Newton. E ainda muito mais tarde, em 1851, Foucault introduziu com seu pêndulo a primeira prova experimental de que a Terra girava diuturnamente ao redor de seu eixo. Mas naquela época a teoria de Newton já era largamente admitida, e a maioria da humanidade estava satisfeita com uma explicação puramente abstrata levando ao modelo heliocêntrico, mostrando o quanto a separação em relação à realidade sensorial já tinha sido atingida.
Esse advento deu-se no início do século XV. É por isso que aconteceu uma verdadeira descontinuidade na evolução cultural humana, representada pelo súbito aparecimento de um interesse científico pela natureza, por exemplo com Copérnico (1473-1543), Galileu (1564-1642) e Kepler (1564-1642), os descobrimentos geográficos, a arte renascentista, em particular, a perspectiva geométrica – que oficialmente começa com Brunelleschi (1377-1446; veja-se o magnífico livro de Arthur Zajonc Catching the Light – The Entwined History of Light and Mind. New York: Bantam, 1995) e o súbito interesse em se registrar a autoria de obras de arte (como, por exemplo o conhecido monograma que Albrecht Dürer gravava em seus quadros e gravuras), etc.
Antes do século XV, o ser humano não tinha um afastamento suficiente em relação ao seu exterior, a ponto de investigá-lo cientificamente. Por exemplo, olhando-se para o céu ensolarado, claramente vê-se o Sol movendo-se durante o dia. É preciso muito isolamento pessoal em relação a essa impressão tão forte, é preciso ter muita capacidade de abstração em relação à realidade, para imaginar que, durante um dia, a Terra está girando em torno de seu eixo, e que o Sol está fixo em relação às estrelas.
É interessante notar que Copérnico formulou seu sistema heliocêntrico simplesmente para facilitar o cálculo de eclipses (isto é, uma atividade abstrata). Colocando o Sol no centro do sistema planetário, em lugar da Terra, ele simplesmente diminuiu o número de epiciclos, que eram círculos imaginários traçados pelos planetas durante sua suposta trajetória circular – seja em torno da Terra ou em torno do Sol –, círculos esses cujos centros não continham nada. Kepler (1571-1630), por seu lado, relutou muito em abandonar a tradicional ideia de que todos os movimentos planetários deveriam ser circulares, e adotar as órbitas elípticas que acabaram com os epiciclos, e só explicadas mais tarde, em 1687, pela teoria da gravitação de Newton. E ainda muito mais tarde, em 1851, Foucault introduziu com seu pêndulo a primeira prova experimental de que a Terra girava diuturnamente ao redor de seu eixo. Mas naquela época a teoria de Newton já era largamente admitida, e a maioria da humanidade estava satisfeita com uma explicação puramente abstrata levando ao modelo heliocêntrico, mostrando o quanto a separação em relação à realidade sensorial já tinha sido atingida.
Steiner afirmou que essa súbita mudança nos seres humanos foi devida ao início da manifestação da Alma da Consciência. Ela estará plenamente desenvolvida em cerca de mais 15 séculos. Assim, ele denominou esta nossa época de ‘Época da Alma da Consciência’. Ela caracteriza-se justamente pela maior consciência de si próprio, maior liberdade, maior afastamento em relação à natureza e maior individualidade. Infelizmente, todas essas características podem ser exageradas, como por exemplo o individualismo levar a um egoísmo desenfreado. Na economia, temos essa situação desde o século XVIII, com as ideias de Adam Smith, que propugnou uma satisfação das ambições e egoísmos pessoais como meio de se atingir o bem-estar social geral, por meio de uma indefinida ‘mão invisível’, que acabaria por regular tudo. No entanto, seu enfoque, manifestado plenamente na ‘selva capitalista’, está claramente levando a um aumento da miséria e desigualdade sociais, bem como à destruição do mundo físico.
Devido ao desenvolvimento dessa parte da alma, o ser humano também se afastou dos mundo espirituais, os quais não mais percebe nem intuitivamente. Isso levou a um materialismo que nega totalmente qualquer origem ou característica espiritual do ser humano. A frase de Nietzsche (1844-1900), ‘Deus está morto’, seria inimaginável antes da Época da Alma da Consciência. Com isso o ser humano encontra-se só, abandonado pelos seres espirituais elevados que criaram sua essência espiritual ‘semelhante a Deus’ (e não o seu corpo físico semelhante aos de seres divinos, pois estes não tem corpo físico!). Esse abandono foi necessário, pois caso contrário o ser humano não poderia ter adquirido liberdade. Pode-se traçar um caminho progressivo, em que no início o ser humano era somente um ser espiritual, em contato direto com a divindade. No entanto, naquela época ele era inconsciente, sua individualidade não havia se desenvolvido e era totalmente dirigido – o que é magnificamente representado pela imagem bíblica do Paraíso. Aos poucos o ser humano vai se condensando (e toda a Terra e os outros seres físicos também), adquirindo sua corporalidade, tornando-se cada vez mais terreno. Ele é o último a se condensar a ponto de deixar fósseis, sendo precedido por uma materialização a esse ponto pelos animais – cujos fósseis aparecem, assim, anteriormente, dando a impressão errada de que os seres humanos foram os últimos a aparecer. Isso é correto quanto ao um corpo físico suficientemente materializado para deixar fósseis, mas não quando à essência espiritual: no começo havia o ser humano (espiritual).
Esse afastamento dos mundos espirituais, que se iniciou com aquilo que a Gênese coloca, sob forma de imagem, como a Tentação, já atingiu um ponto em que o ser humano deve começar a retornar àqueles mundos. A queda na matéria não foi iniciativa do ser humano. De fato, se ele era inconsciente de si próprio e não tinha liberdade, como retratado na imagem do Paraíso, ele não pôde ter sido responsável pelo que erradamente denominou-se o Pecado Original (em alemão, usa-se o mais adequado ‘Erbsünde’, ‘pecado herdado’ – os descendentes daqueles seres humanos primitivos herdaram sua queda na matéria). A ‘culpa’ de sua queda foi dos Deuses! Agora o ser humano deve voltar a ter contato com os mundos divinos, mas por livre decisão própria consciente. Ele pode contar com a ajuda de seres divinos, mas para isso ele deve, em liberdade e plena consciência, procurá-los. Estamos falando aqui em seres divinos que estão prontos a ajudar o ser humano, de acordo com um caminho de evolução cósmica global, e que, por não interferirem na liberdade adquirida, não podem forçá-lo a seguir esse caminho. Há, porém, outros seres divinos (isto é, sem corpo físico, com elementos constituintes ‘superiores’ aos do ser humano), que são contrários a esse desenvolvimento. Eles podem ser coletivamente classificados como o Mal, ao passo que os seres divinos que estão de acordo com uma evolução cósmica positiva podem ser coletivamente chamados de Bem. A existência de Bem e de Mal é absolutamente essencial para que o ser humano desenvolva sua liberdade: esta não tem sentido sem a possibilidade de escolha entre eles. Se não houvesse essa possibilidade de escolha, ainda seríamos inconscientes e estaríamos no Paraíso, entre “anjinhos de bata cor-de-rosa tocando lira, que chatice”, como ironizava o Dr. Rudolf Lanz em suas palestras. Assim, o Mal foi uma necessidade! Como Mefistófeles diz a Fausto, perguntado quem era: “Sou parte daquela força que sempre quer o mal mas sempre acaba criando o bem” (“Ich bin ein Teil diejen’gen Kraft, die stets das Böse will, und stets das Gute schafft”).
Não nos alongaremos muito mais sobre o Mal; vale a pena citar que ele tem vários aspectos. Os mais visíveis nos dias de hoje são: 1. A tendência, mais comum hoje em dia, de separar totalmente o ser humano dos mundos espirituais, voltando-o totalmente para a matéria, por exemplo fazendo-o considerar-se como um animal (como é o caso da evolução darwinista) ou, pior ainda, como uma máquina (caso do campo da Inteligência Artificial). Segundo Steiner, nesse caso “o ser humano perde-se no mundo”. 2. A tendência de separar o ser humano totalmente da matéria, tornando-o um ser espiritual sem consciência e liberdade. Ela se manifesta, em parte, em tudo o que tem a ver com a diminuição da consciência, como entusiasmos ou fundamentalismos irracionais, drogas, propaganda, etc. Nesse caso, conforme Steiner, “o mundo perde o ser humano”. Essas duas influências querem conquistar o ser humano para si, e em geral trabalham em conjunto, apesar de representarem pólos opostos. 3. A simples destruição do ser humano, como se pode ver em genocídios, guerras, a facilidade com que as pessoas se matam umas às outras, a destruição do corpo físico devido a várias formas de poluição, etc.
Somente uma concepção espiritualista como a que estamos expondo, voltada para a compreensão e não para o misticismo, pode reconhecer as primeiras duas influências, chegando ao necessário equilíbrio entre elas, isto é, entre o espírito e a matéria, e evitar a terceira. De fato, caindo-se sob a influência da primeira, pode-se considerar que o ser humano é uma máquina, mas aí acabam a moral e a ética, pois máquinas não as tem. A matéria é absolutamente essencial: é em nossa atuação no físico, por meio de nosso corpo físico, que temos a possibilidade de escolher entre vários caminhos; sem ele não poderíamos exercer o amor altruísta que, segundo Steiner, é a grande missão do desenvolvimento humano nesta época. Além disso, como vimos, o corpo físico é que possibilita o espelhamento e a conscientização de nossas sensações, sentimentos e pensamentos. Por outro lado, sem o espírito iríamos nos petrificar na matéria, virando autômatos-máquinas, e não haveria mais chance de desenvolvimento. A alma é necessária para estabelecer o necessário equilíbrio entre os dois; como envolve os sentimentos, é imprescindível, por exemplo, para que não se caia em ideias secas, sem vida. Em termos de ações, não devemos ser levados pelo coração (isto é, pelos sentimentos, pela alma), sem estarmos conscientes por meio do pensar (isto é, pelo espírito) do que estamos decidindo ou fazendo e suas conseqüências. Por outro lado, também não devemos decidir racionalmente, pelo pensar, sem que essa decisão seja frutificada pelo sentimento. Vamos dar um exemplo desta última situação, com o seguinte raciocínio sem alma: já que existe excesso de população no mundo, vamos acabar com a lei que proíbe uma pessoa de matar outra. É interessante notar que as leis sociais nunca são puramente racionais; sempre entra nelas um fator estranho ao puro pensamento, proveniente de como sentimos que as coisas devem ser.
3.2 O advento da Alma Racional e da Índole
Segundo Steiner, esse componente da alma começou a se desenvolver e atuar no ser humano ao redor do século VII a.C. De fato, aí também vemos uma descontinuidade histórica: começam a aparecer grandes personalidades em várias partes do mundo, mudando de maneiras especiais o rumo da cultura e da espiritualidade. No Oriente, onde salienta-se mais o aspecto da índole, através de um misticismo dirigido primordialmente aos sentimentos, temos o grande Buddha (nascido ao redor de 563 a.C.), cujo ideal era evitar os sofrimentos humanos, e também Lao Tse (~604 a.C.) e Confúcio (551). No Oriente Médio, os profetas bíblicos como Amos (~750), Jeremias (~626), Nahum (~612), Habacuc (~605), etc. Na Grécia, onde se salienta o aspecto racional, os filósofos com Feróquides de Siros (~550), Platão (438), Aristóteles (384) e os matemáticos como Tales de Mileto (~640), Pitágoras (séc. VI), mas o aspecto da índole também está presente, na fantástica arte grega, como com Ésquilo (~525), Sófocles (~496), Eurípides (~480) e Aristófanes (~448). É aí que aparece o conceito de Polis e cidadania, em lugar de se pertencer a uma tribo ligada por consangüinidade (como era o caso, por exemplo entre os antigos hebreus). É interessante observar-se como os diálogos de Platão parecem provir de um gozo da nova capacidade de raciocinar, em elucubrações mentais que se desenrolam continuamente, e Aristóteles estabelece uma ‘lógica terrena’, baseada no raciocínio formal. Já no Império Romano, aparece o conceito de cidadão do império. Em ambos os casos, o direito já não é mais dado pela divindade, como anteriormente (por exemplo, nas leis sociais de Moisés, ou as ditadas pelos antigos Mistérios), mas é produzido pelos seres humanos.
Nessa época, principalmente no seu início, o ser humano ainda se sentia ligado à divindade, mas já não a vivenciava diretamente, daí por exemplo os mitos gregos, que faziam uma imagem errônea dos seres divinos com os mesmos problemas e fraquezas que o ser humano. Este ainda ouvia a voz divina, mas em estado de transe, como no caso dos profetas hebreus e das pitonisas gregas. Note-se que nenhum deles diz “em verdade, eu vos digo”; eles sentem-se como meros transmissores da voz divina. Homero inicia a Ilíada e a Odisseia agradecendo a inspiração dada pelas Musas, isto é, pela divindade.
É impressionante ver a evolução do teatro grego, de Ésquilo a Eurípides: no primeiro, o ser humano ainda se sente envolvido pela divindade, representada pelo coro, e no último já se nota sua separação da mesma. Mas mesmo em Eurípides, o ser humano não se sente dono de seu destino – por exemplo, Édipo não consegue evitá-lo. Os personagens tem problemas padrões, não individuais; daí a psicologia moderna tê-los adotado também como padrões. Já em Shakespeare, com o advento da Alma da Consciência, temos indivíduos com seus problemas únicos, como Hamlet ou Lear. No teatro grego existe uma revolta contra a divindade, por não mais se vivenciá-la e ainda não se conseguir compreendê-la, o que só começa por ação da Alma da Consciência, principalmente desde o fim do século passado (donde o aparecimento de alguém como Steiner, que consegue pesquisar conscientemente e conceituar o mundo espiritual).
3.3 O advento da Alma das Sensações
Steiner coloca esse advento ao redor do século XXX a.C. A Alma das Sensações leva a uma vivência interna do mundo. Ainda não há nada racional. Por exemplo, os blocos da pirâmides foram esculpidos a fim de se encaixarem perfeitamente, a partir de uma sensação do que a pedra é, e não de cálculos.
A cultura dessa época situa-se essencialmente no Médio Oriente, onde temos as culturas caldéia, babilônica, hebraica e egípcia. Também aparecem grande personalidades, como Hamurabi, Abraão, Moisés e vários faraós-sacerdotes no Egito. Os hebreus tornam a divindade uma abstração do ponto de vista exterior, pois devia ser procurada no íntimo de cada um, o que foi essencial para que ocorresse um real afastamento do mundo espiritual. Além disso, pela primeira vez introduzem uma conceituação do que vem a ser uma pessoa boa e uma má: se os mandamentos e os preceitos de comportamento social são seguidos, a pessoa é boa. É também interessante ver pelos relatos bíblicos como a divindade vai progressivamente se afastando.
Seria muito interessante e importante alongarmo-nos na descrição dessas 3 épocas, mas isso ultrapassaria a simples ilustração de como os conceitos de organização supra-sensível do ser humano podem levar a uma fascinante compreensão da história, como introduzido por Steiner. É também reconfortante encontrar conceituações mais substanciais e profundas, que partem de um ser humano diferente do atual. Ao contrário, uma explicação marxista, por exemplo, reduz todos os acontecimentos históricos a um conceito que pode nos parecer natural com nossa constituição atual, como o de luta de classes. Mas ele simplesmente torna a história extremamente inverossímil e cacete quando aplicada aos homens das cavernas, à antiga Índia, aos antigos gregos, à Idade Média, etc. como se os problemas fossem sempre os mesmos.
Por: Valdemar W. Setzer
Fonte : antroposofy.com
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