terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quando coisas ruins acontecem, é nossa "culpa"?



Todos nós já passamos por dificuldades em nossas vidas. Às vezes, tem sido tão ruim que parece insuportável. A última coisa que precisamos ouvir é que de alguma forma é a nossa "culpa" através do "karma". Além disso, o fato de que na Unidade não há julgamento, muitas vezes é traduzido por alguém que possa assistir a uma criança sendo molestada e não fazer nada sobre isso, porque na Unidade não há julgamento sobre o evento. Ou que devemos aceitar as pessoas destrutivas e negativas em nossas vidas, pois julgar é ruim. Besteira!

Desculpe, mas as crenças acima são entendimentos superficiais tanto de karma quanto da Unidade. Se algo de ruim lhe aconteceu, recentemente ou no passado, então não é sua "culpa". Também não é algo que você seja responsável por (capaz de responder). Se você tivesse sido capaz de responder a situação, então você não teria sofrido tanto sobre ela, ou ainda estar sofrendo por causa disso. E esse é o ponto de toda a coisa de karma.

Karma não é "culpa" ou vingança. Karmas são simplesmente padrões que estão presos no interior, programações. Se estamos programados, seja por experiências, crenças educativas e culturais desta vida ou outras, em um certo padrão, por exemplo, sempre se ligando romanticamente a alcoólatras abusivos, então isso se torna parte da nossa assinatura vibracional. Está impregnado em nós e faz parte da nossa realidade.
Se ninguém lá fora visse o padrão como algo negativo, porque não há julgamento, ou porque é a nossa "culpa" devido ao carma, ou que "criamos nossa própria realidade", então ele continuaria a existir. Ou, se isso é tudo o que poderiam dizer, então nós não somente continuamos nesse padrão, mas também nos sentimos culpados e ruins sobre ele ser nossa própria criação. E esse é o ponto. Nós não podemos ser "capazes de responder" quando estamos presos em um padrão programado. Precisamos de ajuda para sair da programação. Precisamos de alguém, ou algo, para nos ajudar a mudar a nossa consciência para fora do padrão e fazer-nos capazes de responder a ele de uma forma construtiva. Uma vez que estamos fora do padrão, somos capazes de responder de uma forma mais positiva. Somos capazes de ajudar a nós mesmos.

Assim, se uma criança está sendo molestada, ajude essa criança! E chame as autoridades sobre o responsável. FAÇA ALGO. Padrões dolorosos, aqueles que causam sofrimento, só prendem a pessoa no medo e na culpa. Eles não fazem nada para o crescimento espiritual.

Esta crença, a crença da "culpa", também vai para o outro extremo. Quando uma vítima culpa a outra pessoa ou situação, por seu sofrimento. Claro que a outra pessoa, ou situação causa o sofrimento, mas ficar preso no sofrimento, porque uma outra pessoa ou situação fez com que isso acontecesse é auto-destrutivo. Apegar-se ao sofrimento, sem um esforço para sair dele, é uma armadilha espiritual enorme. Isso invalida o nosso poder e nos mantém em uma assinatura de baixa vibração.

Quando coisas ruins acontecem a pessoas boas muitas vezes nos perguntamos por quê. Gandhi foi assassinado a sangue frio. Jesus foi crucificado. Essas coisas aconteceram para parar seu trabalho. Não para salvar a humanidade. Não foi sua escolha. E, visto que eles não eram capazes de responder a situação, eles não eram responsáveis ​​por ela.

Verificação da realidade ... só podemos "criar a nossa realidade", quando assumimos o comando do nosso próprio jogo. Quando aprendemos as regras do jogo e podemos recuperar o nosso poder de volta daqueles que nos mantém dormindo e como peões em seus jogos.

Isso vai evitar que experimentemos a dor? Não. Mas é provável que paremos de sofrer. Unidade integra a alegria e a dor. Ela integra toda a experiência. Mas nos fortalece, nos dá opções, nos dá meios para responder a situações e pessoas que irão minimizar a dor, sofrimento e medo, e nos leva de volta aos trilhos, de volta a nossa jornada de alma, de volta às nossas paixões, as missões e metas.

Nós não estamos jogando o jogo da vida na Terra isoladamente, mas podemos certamente desempenhar um poderoso jogo ;)

Autor : Inélia Benz 

Fonte:  blog despertando deuses 


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